Terror das emissoras de TV, o horário
eleitoral gratuito começou a ser exibido na última terça-feira, 21, em
dois blocos, às 13h e às 20h30. Embora carregue em seu nome a palavra
gratuito, de graça não tem nada.
Segundo estimativa da
Receita Federal, o governo deixará de arrecadar algo próximo a R$ 610
milhões em impostos para compensar as emissoras de rádio e TV de todo o Brasil, seja em inserções ao longo do dia ou nos dois blocos de meia-hora cada.
Em sua primeira semana, a propaganda
eleitoral obrigatória derrubou a audiências das emissoras de TV. No
horário nobre (18h/0h), o mais valioso da TV, a queda beira os 13 pontos
em comparação com a semana de 13 a 18 de agosto, ou algo próximo a 25%.
O mais prejudicado entre os canais, a
Globo viu a audiência de suas novelas e do “JN” desabar. Até aqui, a
desgraça maior se abateu sobre “Malhação”, que cravou 11 pontos na
quinta (23), “Amor Eterno Amor”, que chegou a marcar 19 pontos na terça
(21), e “Jornal Nacional”, que vem oscilando entre 24 e 25 pontos.
Record, SBT, Band e RedeTV mantêm médias não muito diferentes de quando
não veiculavam a propaganda.
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