Até dá rima: depois de tantas conquistas, encontros e desencontros, o polígamo Cadinho (Alexandre Borges) pode chegar ao fim de Avenida Brasil… sozinho.
Depois de ser passado para trás pelo assistente Jimmy (Felipe Abib) e
ficar pobrinho da Silva, o mulherengo da zona sul se mudou para o
Divino, o subúrbio fictício de João Emanuel Carneiro, onde foi
abandonado esta semana por suas três mulheres: Verônica (Débora Bloch),
Noêmia (Camila Morgado) e Alexia (Carolina Ferraz).
A
primeira a saltar do barco foi Alexia. Ela se cansou do cheiro de
churrasquinho do bairro suburbano e fugiu com Jimmy, que vinha
assediando as três peruas com almoços em restaurantes chiques do Rio.
Logo em seguida, foi a vez de Noêmia dar adeus a Cadinho, outra vez
trocado por Jimmy. Verônica foi seduzida com um anel de diamantes e
também bandeou para o lado do inimigo.
Até
o desmoronamento de seu harém, o polígamo foi, inegavelmente, bem
sucedido. Pelo amor que tinha pelas mulheres, conseguiu sustentar e
satisfazer os caprichos das três, além de ser carinhoso com os
respectivos filhos que teve com elas. Ele foi capaz até de abrigar a
sogra Pilar (Betty Faria), mãe de Alexia, primeiro em seu apartamento na
zona sul e depois em sua casa no Divino. Pilar foi, aliás, a única
mulher que ficou ao lado do mulherengo depois da fuga de Alexia, Noêmia e
Verônica. Como o danado não perdoa uma, ele pode até retribuir o apoio
da sogrinha.
Segundo o doutor em
telenovelas pela USP Mauro Alencar, na história da teledramaturgia
brasileira Cadinho só perde, talvez, para Tabaco (Osmar Prado), o
polígamo que chegou a ter seis mulheres em Roda de Fogo (1986). Relembre abaixo os principais casos de poligamia na história da novela nacional e veja como terminaram os malandros.
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