Solange Couto, no ar como a divertida Cremilda em “Balacobaco”, conversou com o NdS
e falou um pouco sobre o seu novo trabalho na Record. A atriz está
interpretando novamente uma personagem popular, mas não vê ligações
entre a Dona Jura de “O Clone”.
“Eu não vejo nenhuma semelhança entre
Cremilda e Dona Jura. Uma primava pelo respeito e bons costumes, a outra
vive de trambiques. Como haver ligações de personagens de autores e
épocas diferentes?”, questionou.
Solange estreou na Record em 2010, em
“Ribeirão do Tempo”, após vários anos na Globo, mas o público não se
surpreendeu com a mudança de casa, que já fez inúmeros trabalhos em
várias emissoras. “Eu sempre fui contratada por obra e não funcionária
da Globo”, afirma.
“Balacobaco” estreou na última semana
com 8 pontos de média e vem perdendo audiência desde então. Questionada
se as novelas fora da Globo sofrem alguma rejeição, Solange não sabe
responder: “Eu nem sabia que existia este tipo de preconceito, nunca nem
ouvi falar. Então não sei”.
A atriz diz que se surpreendeu com o
folhetim de Gisele Joras, mesmo com um padrão diferente. “É uma novela
de situação e não de enredo, é diferente para mim, mas me agrada”. Para
Solange, Cremilda, apesar dos trambiques, não é uma pessoa ruim. “Não a
considero vilã, não”.
A atriz já interpretou diferentes tipos
de personagens na TV. Por isso, Couto nem sabe dizer qual figura ainda
falta em seu currículo. ”Já fiz de quase tudo na TV e hoje em dia nem
sei qual me falta. Fiz triste, matuta, moderna, feia, bonita, velha,
gostosa, esposa, prostituta, chorona, brigona, enfim, só quero poder
continuar sempre, pois meu trabalho é meu oxigênio”, finalizou.
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