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sábado, 25 de maio de 2013
Entenda a estenose crânio-facial, de Rafaella Justus
Filha do empresário Roberto Justus e da apresentadora Ticiane Pinheiro, Rafaella sempre sofreu boatos de que tinha uma síndrome genética. Os pais negavam qualquer problemas de saúde, mas em uma entrvista, Justus contou ao jornal Folha de São Paulo que sua filha fez cirurgia para corrigir uma estenose crânio-facial, que é uma má formação óssea do crânio.
Assim como Rafaella, outras crianças também passam pelo mesmo problema. A estenose crânio-facial, ou cranio estenose, é diagnosticada logo após o nascimento e normalmente aparece com as síndromes de Crouzon (doença genética caracterizada por alterações congênitas na face e no crânio) e de Apert (doença genética caracterizada pela malformação do crânio, além de diversas alterações físicas e mentais), mas também pode surgir em crianças que não apresentam nenhuma síndrome.
“O crânio do adulto é uma peça completa. Já o da criança tem varias placas ósseas soltas, como se fosse um quebra-cabeça. A separação entre essas peças é chamada de sutura e a estenose ocorre quanto há um fechamento precoce dessas suturas”, explica o especialista em assimetrias cranianas Gerd Schreen, da clínica Cranial Care.
Cirurgia é necessária?
Nem todas as crianças precisam passar por um processo cirúrgico. “Há cranio estenoses simples, quando uma das suturas se fecha antes do tempo e não precisa ser operada, e cranio estenoses complexas, como a da Rafaella, em que várias suturas se fecham precocemente. Nesse último caso, é preciso fazer cirurgia para corrigir a estética”, afirma o neuropediatra Paulo Breinis, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.
De acordo com Breinis, as crianças que apresentam cranio estenose normalmente têm o “formato de crânio alongado e olhos rasos” e devem fazer a cirurgia antes dos seis meses de idade. “Quanto mais rápido for feito o processo cirúrgico, mais chances de ter resultados satisfatórios”.
Durante a cirurgia, os médicos abrem as suturas e fazem a remontagem dos ossos da cabeça e da face.
Em alguns casos mais comuns e menos graves, as crianças podem apresentar plagiocefalia posicional, que também é uma assimetria do crânio. “Muitas mães podem ficar angustiadas ao ver uma assimetria no crânio de seus filhos. Mas muitas deformidades podem ser corrigidas com órtese craniana, uma espécie de capacete que deve ser usado de três a quatro meses e corrige o problema para o resto da vida”, conta Gerd.
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