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domingo, 17 de novembro de 2013

Manifestações pedem que Rússia liberte 'os 30 do Greenpeace'

Ativistas protestam contra a prisão de integrantes do Greenpeace na Rússia em uma manifestação realizada neste sábado (16) em Varsóvia, na Polônia (Foto: AFP Photo/Wojtek Radwanski)
De Londres a Nova Déhli, militantes do Greenpeace participaram de manifestações neste sábado (16) em várias cidades do mundo para exigir a libertação dos ativistas da organização detidos há dois meses na Rússia.
No Reino Unido, dezenas de pessoas saíram às ruas e se reuniram diante de postos de combustíveis da Shell, que o Greenpeace acusa de querer realizar perfurações no Ártico em conjunto com a companhia russa Gazprom.
Também foram distribuídas cópias de cartas assinadas pelo presidente do Greenpeace no Reino Unido, John Sauven, lamentando pelos "28 ativistas e dois jornalistas ainda detidos depois da apreensão do navio Arctic Sunrise por agentes armados" russos.
"Muitas manifestações hoje vão insistir no papel da gigante de energia Gazprom e de sua parceira comercial no Ártico, a Shell. Foi a Gazprom que pediu que as autoridades russas agissem para deter os 30", incluindo a brasileira Ana Paula Maciel, explica o Greenpeace em um comunicado.
Os trinta membros da tripulação do Arctic Sunrise foram detidos no dia 19 de setembro pelas autoridades russas quando tentavam escalar uma plataforma de petróleo no mar de Barents para denunciar os riscos ambientais.
Eles devem responder às acusações de pirataria e de vandalismo, pelas quais podem ser condenados, respectivamente, a 15 e sete anos de prisão.
Em outras partes do mundo também houve manifestações. Militantes do Greenpeace participaram de protestos na Alemanha e na Suíça. Na Argentina, atos foram organizados nas principais cidades com atrações, como apresentações musicais e exposições de fotos.
Na Índia, militantes se encarceraram simbolicamente diante da Porta da Índia, em Nova Délhi, da mesma forma como haviam feito na sexta em Paris a atriz vencedora do Oscar Marion Cotillard e personalidades francesas da política e da cultura.
Em Genebra, 200 pessoas assinaram, também na sexta, um abaixo-assinado que deve ser enviado para o embaixador da Rússia e entre 80 e 100 pessoas se foram fotografadas com uma tatuagem com um apelo para que o Ártico seja salvo.
Na semana passada, celebridades, como Madonna e Paul McCartney também se juntaram aos pedidos pela libertação dos ativistas do Greenpeace.
Ativistas alemães fazem vigília em Berlim, no sábado (16), para protestar contra a prisão de integrantes do Greenpeace na Rússia (Foto: AFP Photo/Johannes Eisele)
Em Nova Déhli, na Índia, manifestantes protestam dentro de uma cela contra a contra a prisão de integrantes do Greenpeace na Rússia. O ato teve 30 horas de duração e começou no sábado (16)  (Foto: AFP Photo/Raveendran)
Manifestantes exibem uma faixa com os dizeres “libertem nossos ativistas” em Budapeste, na Hungria, durante protesto contra a prisão de integrantes do Greenpeace na Rússia em uma manifestação realizada neste sábado (16) (Foto: AFP Photo/Attila Kisbenedek)

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