
Em sua carreira televisiva, Fridman começou como co-autora da novela “Dona Anja”, no SBT, em 1997 e em 2001, foi para a Globo e colaborou com a temporada de “Malhação” daquele ano. Foi colaboradora também de “Coração de Estudante” (Globo/2002) e com “Essas Mulheres” (Record/2005).

Dirigida por Edgard Miranda (Mesmo diretor de “Vitória”), a novela foi exibida às 21h45, e tinha um soldado-bombeiro como personagem principal. Além do corpo de bombeiros que faziam resgates, a novela contava com uma gangue que praticava pratica vandalismos como pichações, soltar balões e rachas.

A audiência da novela correspondia e conquistava ótimos índices para a Record, chegando a ser esticada pela emissora, totalizando dez meses de exibição, 253 capítulos de segunda a sábado. No Rio de Janeiro e em Fortaleza, o ibope do folhetim chegava a superar a Globo, então líder de audiência no país.
O capítulo em que o pedófilo Lipe (André Di Mauro) era perseguido pela polícia rendeu à novela sua melhor audiência em São Paulo. Das 22h29 até às 23h28, a trama conquistou 19 de média, com pico de 21 pontos e 31% de participação, um dos maiores recordes da história da teledramaturgia da emissora.

Três anos depois, em 2011, Cristianne Fridman voltou a escrever para a Record. A emissora produziu “Vidas em Jogo”, a última novela que rendeu ótima repercussão e boa audiência. Com um grande time no elenco, alguns vindos da Globo, a trama girava em torno de dez personagens que ganhavam na loteria.

Dando continuidade ao trabalho anterior, “Vidas em Jogo” também abordou temas bastante polêmicos e contava com personagens mal-caráter, que faziam de tudo para destruir o grupo do “bolão da amizade”. A grande vilã era a personagem de Beth Goulart, cuja filha era apaixonada pelo protagonista da história.
Entre os temas abordados, estavam a traição, obesidade, transexualidade, abuso sexual, trambiques, personagens que faziam uso de anabolizantes, drogas ilícitas, como o crack e personagens contaminados pelo HIV. Todos esses temas completavam a novela, gerando bastante repercussão nas ruas e na internet.

A audiência não foi diferente da anterior e marcou 12 pontos de média geral. No último capítulo, atingiu média de 18 pontos com picos de 20, superando a Globo no horário, recorde da emissora desde então. Com esse curriculum, não é demais esperar muito de “Vitória”, que tem estreia marcada para hoje.
Como já informado, sua nova novela continuará investindo no que deu certo anteriormente, mas dessa vez, abordará ainda o assédio sexual no trabalho, o trabalho infantil, violência doméstica, preconceito com as minorias, corrupção na polícia e vingança. A novela começa logo após o “Jornal da Record”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário