Depois de seis edições completas e uma no ar, o reality show
Ídolos já elegeu seis grandes pessoas ao posto de ídolo musical do
Brasil. Porém algo incontestável é o sucesso tão passageiro dos mesmos. Com alguns, o sucesso não chegou há um mês, como o caso do cantor Henrique Lemes.
Historicamente
o cantor que alcançou mais vendas de discos foi o Israel Lucero, com o
CD “Sem Juízo” em 2010, com um número de cem mil cópias e o menor índice
foi do participante da última edição, em 2011, Henrique Lemes, que
vendeu apenas 20.000 cópias.
O fato é que com altos ou baixos índices de vendas de seus CDs os ídolos podem ganhar até fama, mas sucesso não. A aparência
dos mesmos na mídia se resume a um rodízio nos programas da Record e
ponto final. Um ano depois a própria emissora está preocupada com o novo
vencedor do reality e o antigo fica de lado.
Os principais fatores que não faz um ganhador do Ídolos ser um ídolo:
Primeiro:
O simples fato de ser um reality show já dá um ponto a menos ao
ganhador para que o mesmo se torne um grande sucesso, uma vez que
participantes desse tipo de programa como BBB, A Fazenda e afins nunca
tem fama por muito tempo.
Segundo: O boicote das emissoras
concorrentes fecha a visibilidade do cantor apenas à audiência da
Record, que, convenhamos, não é algo arrebatador.
Terceiro e mais
importante: O Ídolos se tornou atualmente um verdadeiro programa de
humor, onde os candidatos apelidados de “canjicas” possuem uma
visibilidade muito maior que os verdadeiros cantores. Culpa da Record?
Claro que não. O público exige comédia, e a emissora dá o que o público
quer. Tanto que quando a fase de humor passa, o reality comumente perde
audiência.
O Ídolos hoje deixou de ser um programa caça-talentos e
se tornou a nova “A Praça é Nossa”, “Maratona do Humor”, “Zorra Total”,
enfim, tudo menos Ídolos.
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