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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Post do leitor: Por que os vencedores do “Ídolos” não se tornam ídolos?

Depois de seis edições completas e uma no ar, o reality show Ídolos já elegeu seis grandes pessoas ao posto de ídolo musical do Brasil. Porém algo incontestável é o sucesso tão passageiro dos mesmos. Com alguns, o sucesso não chegou há um mês, como o caso do cantor Henrique Lemes.
Historicamente o cantor que alcançou mais vendas de discos foi o Israel Lucero, com o CD “Sem Juízo” em 2010, com um número de cem mil cópias e o menor índice foi do participante da última edição, em 2011, Henrique Lemes, que vendeu apenas 20.000 cópias.
O fato é que com altos ou baixos índices de vendas de seus CDs os ídolos podem ganhar até fama, mas sucesso não. A aparência dos mesmos na mídia se resume a um rodízio nos programas da Record e ponto final. Um ano depois a própria emissora está preocupada com o novo vencedor do reality e o antigo fica de lado.
Os principais fatores que não faz um ganhador do Ídolos ser um ídolo:
Primeiro: O simples fato de ser um reality show já dá um ponto a menos ao ganhador para que o mesmo se torne um grande sucesso, uma vez que participantes desse tipo de programa como BBB, A Fazenda e afins nunca tem fama por muito tempo.
Segundo: O boicote das emissoras concorrentes fecha a visibilidade do cantor apenas à audiência da Record, que, convenhamos, não é algo arrebatador.
Terceiro e mais importante: O Ídolos se tornou atualmente um verdadeiro programa de humor, onde os candidatos apelidados de “canjicas” possuem uma visibilidade muito maior que os verdadeiros cantores. Culpa da Record? Claro que não. O público exige comédia, e a emissora dá o que o público quer. Tanto que quando a fase de humor passa, o reality comumente perde audiência.
O Ídolos hoje deixou de ser um programa caça-talentos e se tornou a nova “A Praça é Nossa”, “Maratona do Humor”, “Zorra Total”, enfim, tudo menos Ídolos.

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