Saiba qual era o segredo de Otávio na primeira versão de “Guerra dos Sexos”

Na novela “Guerra dos Sexos”, exibida em 1983 na Globo, o papel de Otávio era interpretado por Paulo Autran. No remake o personagem é vivido por Tony Ramos

Assim como na primeira versão exibida em 1983, na novela “Guerra dos Sexos”, da Globo, Charlô (Irene Ravache) tenta a todo custo descobrir o segredo do primo Otávio (Tony Ramos), que sai à noite acompanhado pelo motorista. A empresária já chegou a seguir Bimbinho, mas sofreu um acidente e não obteve sucesso em sua investigação.

No folhetim, exibida em 1983, Otávio (Paulo Autran), ficou conhecido pela noite do “bigode preto”, na qual fazia show como palhaço para crianças e idosos em um abrigo. No remake de Silvio de Abreu o personagem vivido por Tony Ramos também é adepto do bigode.

Durante apresentação da trama à imprensa, Silvio de Abreu adiantou que mudaria a história, assim como os segredos dos personagens. O autor imaginou fazer uma adaptação da própria novela, mas, ao repensar a história, percebeu que o mundo, o país, homens e mulheres mudaram muito em 30 anos. A partir disso, decidiu escrever uma espécie de continuação da trama.

“Estou reescrevendo a novela a partir dos textos originais, mas é uma nova novela, são novos personagens, mesmo que eles tenham os mesmos nomes”, ressaltou Silvio que ao reler o texto original tem encontrado alguns “erros”.

Trama

“Guerra dos Sexos” apresentou a disputa entre Charlô (Fernanda Montenegro) e Otávio, primos que se odiavam e foram obrigados a conviver após receber uma herança. A empresária tentava descobrir a todo custo o segredo do primo, que saía à noite com o motorista.

Na nova trama, que se passa nos dias atuais, os dois acabaram de morrer, deixando a herança para dois sobrinhos que também se odeiam, vividos por Tony Ramos e Irene Ravache. Como seus tios, os personagens serão obrigados a dividir a mesma casa e viverão em pé de guerra.

Segundo o diretor Jorge Fernando, a novela não é um remake. “É uma nova novela, estamos apenas recobrando a mesma história”, frisou ele que estava há dez anos sem trabalhar com o autor Silvio de Abreu.